fruto-da-paixão & brilhante escuridão
I.
Prédicas, hieróglifos
e emblemáticas:
Fotos aromáticas
dos concretos aeroglifos.
Flores em geoglifos
nas terras matemáticas.
Coreografias temáticas,
dos nadadores hidroglifos.
Prédicas, hieróglifos
e emblemáticas:
Fotos aromáticas
dos concretos aeroglifos.
Flores em geoglifos
nas terras matemáticas.
Coreografias temáticas,
dos nadadores hidroglifos.
II.*
De fantasia opaca escuto um sussurro diabólico.
Sobe na lunática cosmologia fictícia e nebulosa;
Na manhã surgem iluminuras de oásis.
Do andar dos felinos as pegadas distorcidas
Vêem gripados que o dia talvez não cure
Na floresta cuidam-se, o medo, amiga e amigo.
*publicado em setembro no Poema Dia
fcm.photographie
PEIXE-BORBOLETA
Nódulo
Bolado
3333333333333333333333333333333333333333333333333333
Entoso, Diamante e Grafite
Gostar-me-á do nada.
Pensar-me-á no fulerenos,
Cura danada
De todos os venenos.
Química dos eternos.
Física hibridizada
À amada.
Menos do menos.
Buscar-me-á a imortalidade
Finita
Da saudade.
Mostrar-me-á a realidade
Infinita.
Vã carbonidade.
Pensar-me-á no fulerenos,
Cura danada
De todos os venenos.
Química dos eternos.
Física hibridizada
À amada.
Menos do menos.
Buscar-me-á a imortalidade
Finita
Da saudade.
Mostrar-me-á a realidade
Infinita.
Vã carbonidade.
fcm.photographie
Exteriorização do individual ou O entosado
ma photographie numérique
"...no soneto nada existe..." "...talvez um nano significado numa epopeia..."
Começo observando Marx e Engels
onde suas conjugações alemãs
têm mais alcunha interna
que as letras, sim.
Por exemplo à paixão,
que é a realização virtual
dos três amores:
não julga
não se explica
não tem por que.
(Quero a volta da neutralidade na língua,
não como no latim,
mas da forma pura
assim, saudade de verdade.)
Kanjis & Sheng
"Renego deste lavrar
e do primeiro que o usou!
Ao diabo que o eu dou,
que tão mau é d'aturar!
O Jesu! Que enfadamento,
e que raiva, e que tormento,
que cegueira, e que canseira!
Eu hei de buscar maneira
d'algum outro aviamento."
A Farsa de Inês Pereira(Gil Vicente)888
No matrimonio extra solar,
No matrimonio extra solar,
uma valsa nupcial desafinada,
e o universo dança com o universo.
***
imagem de google
Canônico
***
Deixemos, porém, este divagar pouco atraente.
Prossigamos considerando diretamente a figura original dos nossos patrícios retardatários.
Isto sem método, despretensiosamente, evitando os garbosos neologismos etnológicos. (...)
{da Cunha, Euclydes in Os Sertões}
Os Abandonados
---
Nada de Sebastianismo.
Muito menos egoísmo,
Mas meu nome é Felipe?
Amante Entoso do Jogo Budista
Física Chinesa
Latinização da América alemã
Um Sapo Virginiano
*design by TBF
+
Procura sua majestade?
Caminho em saltos...
Sonhe com realidade.
***
http://www.thiagobf.blogspot.com/
http://www.embuscadorei.blogspot.com/
Outra TransCriação
SHAKESPEARE
SONNET XVII
"Who will believe my verse in time to come
If it were filled with your most high deserts?
Though yet heaven knows it is but as a tomb
Which hides your life and shows not half your parts"...
If it were filled with your most high deserts?
Though yet heaven knows it is but as a tomb
Which hides your life and shows not half your parts"...
22.
(Felipe da Costa Marques)
Tenho áurea de fausto, homem do homem,
Artista Inca, mais velho do que os Incas,
Encontrado num túmulo sem nome,
Onde as coisas têm colorido cinza.
Idade de gémeos, vários cadeados
Do véu aos pés estava perto de Deus,
Quando o grande legado é um pecado
E minha alma e casa são simples "eus".
Pergunto a sina de ser protagonista.
Meu olhar que de repente se perdera
Na sensação de ter, não veio à vista
Abri os olhos, nem memória tivera
Recorda a ressalva de quem recorda
Um vazio de não ter visto as bordas.
__
XXII.
(Fernando António Nogueira Pessoa)
XXII.
(Fernando António Nogueira Pessoa)
My soul is a stiff pageant, man by man,
Of some Egyptian art than Egypt older,
Found in some tomb whose rite no guess can scan,
Where all things else to coloured dust did moulder.
Whate'er its sense may mean, its age is twin
To that of priesthoods whose feet stood near God,
When knowledge was so great that 'twas a sin
And man's mere soul too man for its abode.
But when I ask what means that pageant I
And would look at it suddenly, I lose
The sense I had of seeing it, nor can try
Again to look, nor hath my memory a use
That seems recalling, save that it recalls
An emptiness of having seen those walls.
Entoso do Eterno Retorno
Aqui se goza tudo o que não se goza
no profundo lago subterrâneo...
O invisível condiciona a paisagem visível
no profundo lago subterrâneo...
Um momento de inércia
no profundo lago subterrâneo...
Netuno não é Posêidon
no profundo lago subterrâneo...
Falar mesmo que não dizer nada
no profundo lago subterrâneo...
-
Vazio de olhos e ouvidos
no profundo lago subterrâneo...
Chegar à morte sem viver
no profundo lago subterrâneo...
Inspirado na Cidade Existente no Fundo do Mar e...
No Soneto De Profundis
Do Henrique "Bardo" Pimenta.
imagem do google
Matsuô Munefusa
BASHÔ
POETA JAPONÊS
(poemas originalmente publicados no Poema Dia e sem títulos)
Hãicai
A rã, plocotof, pulou na tela
para sapear a sapiência e coaxa:
“Música para os olhos”
Romã
As palavras têm sexo.
Amam-se umas às outras?
O amor tem que ser reiventado.
Espírito
Chego ao fim dos tempos.
Os homens acabaram e
ainda sonham com a vida!
imagem do google
Tríada do Haikano
10)
A tele cinética binária,
lógica matemática.
Robótica emocionante e diária.
20)
-Você está sangrando!
-E Marie? -perguntou Juan.
-No estorvo suando.
33)
Curto-circuito nas sinapses,
engrenagens eletroquímicas.
Estado amazónico de ser.
A tele cinética binária,
lógica matemática.
Robótica emocionante e diária.
20)
-Você está sangrando!
-E Marie? -perguntou Juan.
-No estorvo suando.
33)
Curto-circuito nas sinapses,
engrenagens eletroquímicas.
Estado amazónico de ser.
imagem do google
Terna Infinitude Poética...
L’ÉTERNITÉ
Elle est retrouvée.
Quoi ? - L'Eternité.
C'est la mer allée
Avec le soleil.
Ame sentinelle,
Murmurons l'aveu
De la nuit si nulle
Et du jour en feu.
Des humains suffrages,
Des communs élans
Là tu te dégages
Et voles selon.
Puisque de vous seules,
Braises de satin,
Le Devoir s'exhale
Sans qu'on dise : enfin.
Là pas d'espérance,
Nul orietur.
Science avec patience,
Le supplice est sûr.
Elle est retrouvée.
Quoi ? - L'Eternité.
C'est la mer allée
Avec le soleil.
Canção de ARTHUR RIMBAUD
A ETERNIDADE
É verdade.
O quê? – A Eternidade.
Ela é rota marítima
Com a luz íntima.
Amor de sentinela,
Murmúrios da confissão.
De noite está singela,
E em dia numa explosão.
Do sufrágio humano,
O elo comum.
Quando chegar o ano
Voar em um...
Sempre sozinho
A brasas do cetim,
O dever de ninho
Aquele suspiro: – enfim
Não há esperança,
Orientação zero.
Ciência e temperança,
O castigo é vero.
É verdade.
O quê? – A Eternidade.
Ela é rota marítima
Com a luz íntima.
TransCriação de FELIPE DA COSTA MARQUES
Elle est retrouvée.
Quoi ? - L'Eternité.
C'est la mer allée
Avec le soleil.
Ame sentinelle,
Murmurons l'aveu
De la nuit si nulle
Et du jour en feu.
Des humains suffrages,
Des communs élans
Là tu te dégages
Et voles selon.
Puisque de vous seules,
Braises de satin,
Le Devoir s'exhale
Sans qu'on dise : enfin.
Là pas d'espérance,
Nul orietur.
Science avec patience,
Le supplice est sûr.
Elle est retrouvée.
Quoi ? - L'Eternité.
C'est la mer allée
Avec le soleil.
Canção de ARTHUR RIMBAUD
A ETERNIDADE
É verdade.
O quê? – A Eternidade.
Ela é rota marítima
Com a luz íntima.
Amor de sentinela,
Murmúrios da confissão.
De noite está singela,
E em dia numa explosão.
Do sufrágio humano,
O elo comum.
Quando chegar o ano
Voar em um...
Sempre sozinho
A brasas do cetim,
O dever de ninho
Aquele suspiro: – enfim
Não há esperança,
Orientação zero.
Ciência e temperança,
O castigo é vero.
É verdade.
O quê? – A Eternidade.
Ela é rota marítima
Com a luz íntima.
TransCriação de FELIPE DA COSTA MARQUES
9§ Entoso
Dísticos Enumerados Filosoficamente
I.
O apagar da estrela
e a iluminação de uma cítara.
V.
Do etílico em êxtase
para o degredo no segredo.
X.
Na citação ou elegia
ou dança, tudo é dois.
L.
Os lábios que meus lábios beijaram
são esquecimento mais saudade.
C.
Sol de verão no inverno lunar
onde a inversão sublime.
D.
...desestruturo a linguagem
narro o impossível...
M.
Cinematográfico leitor e
o fotógrafo escritor. Um duo infinito.
imagem do google
WAKA & HAIKUS
----------------------------------------------------
Leitura
Quando os camaradas escreverem
na mente do fel ao âmago
me degredo no lar
História
Um nanopoema tatuado
-a teoria dos ateus-
e Deus conversando sozinho
Mudança
Da metempsicose taxonômica
a verdadeira alma poética
é o total desencantamento
Quando os camaradas escreverem
na mente do fel ao âmago
me degredo no lar
História
Um nanopoema tatuado
-a teoria dos ateus-
e Deus conversando sozinho
Mudança
Da metempsicose taxonômica
a verdadeira alma poética
é o total desencantamento
imagem do google
alguns pássaros são monogâmicos
TANKAS - ou a troca impossível
Economic Depression Japonesa
Dois Jarros
Favo
não necessito entender de poesia
___________________beijos
___________________flores
___________________carinhos
___________________amor
___________________sonhos
___________________filosofia
pra respeitar as mulheres,
abelhas ensinaram-me delas
Pulgas
Gosto doce
de um sangue lúbrico.
Saudade da Amélia?...
imagem do google
Joaquim, eu e José
Surrealismo Machadiano
“Olhos são poemas.
Que há melhor,
em que se leia
amor?”
Sobre o tema das Não-Elipses
O céu,
com olhos
nas nuvens,
abochanha
a árvore.
E a linha do horizonte acanha
o sol.
Cosmologia de Saramago
“Culta ciência de não ser,
ou de um ser que cinde,
presenças e ausências,
o mote da partida:
Perto longe, um d’aqui.
Ânsia de ver.
A semente que vinde,
pedras e cadências,
da onda repetida
a curva vem de ti.”
“Olhos são poemas.
Que há melhor,
em que se leia
amor?”
Sobre o tema das Não-Elipses
O céu,
com olhos
nas nuvens,
abochanha
a árvore.
E a linha do horizonte acanha
o sol.
Cosmologia de Saramago
“Culta ciência de não ser,
ou de um ser que cinde,
presenças e ausências,
o mote da partida:
Perto longe, um d’aqui.
Ânsia de ver.
A semente que vinde,
pedras e cadências,
da onda repetida
a curva vem de ti.”
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5§ Entoso
Na arquitextura niética,
ela é minha passarela,
entrando em cada janela
feito onda fotomagnética.
Oh! Escura cor que cura
a clara dor da saudade,
como casais sem idade
que amam com ternura.
No cais aeroportuário
o voo extraterrestre,
de Oscar eterno mestre
ao Valentim não anuário...
Cria e dói a alma do critério,
inspirada pelo senso de mistério.
inspirada pelo senso de mistério.
Grafia ao foco...
4% Entoso
Se eu não te adorasse, fechar-te-ia os olhos carinhosamente.
Ti dispensaria numa vala comum, em sítios abandonados,
Para que felinos a pudessem alevantá-la do fosso,
Rastejá-la pelas matas, com partes repletas de larvas.
____
Se eu não te adorasse, matar-te-ia em desastre aéreo,
Como se lê todos os dias nas revistas,
Só para vê-la reduzida a pó, a poluir o ar
Dos transeuntes com suas camisetas publicitarias.
---
Se eu não te adorasse, te afogaria na piscina,
(ou esqueceria você sozinha no deserto)
Apontar-te-ia um S&W, faria o churrasco canibal.
---
Se eu não te adorasse, te hostilizaria desde a infância,
Como se Godard filmasse os seus pesadelos.
Se eu não t’adore, seria isso que eu diria.
Sapo'ie ÿTë
Entoso 3$
Há Elefantes-brancos nos Bancos?
Desconcreto desforma, amoras?
É difícil entender o edificio dos Brancos?
Vermelhou o verme-boi do emboras?
Velho Pietro âmbita?
Aquela saudade lá?
Entre a Rosa e a Terra-dinamita?
Igualdade nos mostra Lá?
Yo us tartaruga, rugas.
Sapo sou, dos buracos negros,
e matérias escuras de gás...
De pará com os Índios
mortos envenena-gados.
Pêlos de Dios e íons...
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