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Terna Infinitude Poética...

L’ÉTERNITÉ

Elle est retrouvée.
Quoi ? - L'Eternité.
C'est la mer allée
Avec le soleil.

Ame sentinelle,
Murmurons l'aveu
De la nuit si nulle
Et du jour en feu.

Des humains suffrages,
Des communs élans
tu te dégages
Et voles selon.

Puisque de vous seules,
Braises de satin,
Le Devoir s'exhale
Sans qu'on dise : enfin.

pas d'espérance,
Nul orietur.
Science avec patience,
Le supplice est sûr.

Elle est retrouvée.
Quoi ? - L'Eternité.
C'est la mer allée
Avec le soleil.


Canção de ARTHUR RIMBAUD


















A ETERNIDADE

É verdade.
O quê? – A Eternidade.
Ela é rota marítima
Com a luz íntima.

Amor de sentinela,
Murmúrios da confissão.
De noite está singela,
E em dia numa explosão.

Do sufrágio humano,
O elo comum.
Quando chegar o ano
Voar em um...

Sempre sozinho
A brasas do cetim,
O dever de ninho
Aquele suspiro: – enfim

Não há esperança,
Orientação zero.
Ciência e temperança,
O castigo é vero.

É verdade.
O quê? – A Eternidade.
Ela é rota marítima
Com a luz íntima.


TransCriação de FELIPE DA COSTA MARQUES

Intertexto

Armação dos Búzios, 1984... “Pensei em ser médico, filósofo ou arquiteto, mas, como sou preguiçoso, acabei poeta.”

9§ Entoso
















Ansiamos

À flor,

O Tempo,

Memória e dor.

---Os olhos,

---O ardor

---Fome

---De trabalhador.

------Tu, na Natureza

------Inspirador,

------Prazer

------Aviador.

---------Voo ao fundo

---------No chão, o mundo.

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