Invoco a mim
sem alma
as mentiras.
Elogio ninguém
sonho perdido
as saudades.
Estridente
silencio
dois corações alheios.
O pássaro dolente,
mal auto-imune.
Asa contra asa.
Alumiados móveis
velam a câmara
da discriminação.
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Sem alguma novidade
O namorado desalmado
Espera nenhuma amizade,
Muito menos ser amado.
Duvida da eternidade
Não acredita no dado
Não sabe ser engraçado,
O bom é a enfermidade.
Dessoneto a relação
Em coisa estranha.
Ausente de reação?
Beijo na ariranha!...
Você, uma ação.
Eu, outra piranha.
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